Muitos teólogos sérios já escreveram sobre essa pauta da agenda progressista que invade as igrejas. Agora, igrejas tradicionais perdem essa característica por apoiar tal agenda.
Como pastor batista ligado à Ordem de Pastores Batistas do Brasil – OPBB e também à Convenção Batista Brasileira – CBB me sinto decepcionado por ver os caminhos que estamos trilhando.
Dentre nossos princípios da CBB que regem nosso trabalho cooperativo como igrejas da mesma denominação temos o zelo de ter A BÍBLIA SAGRADA como único livro de regra, fé e prática. Não é necessário mais escrever sobre o tema pastorado feminino, pois biblicamente não existe respaldo para tal ordenamento. Essa questão não tem base bíblica.
Se você tem alguma dúvida sobre esse assunto recomendo o link abaixo:
https://voltemosaoevangelho.com/blog/2014/01/ordenacao-feminina-afinal-mulheres-podem-ser-pastoras/
Retirei do link acima um ponto importante:
8. A resistência em ordenar mulheres hoje não decorre da reafirmação através dos séculos da inferioridade da mulher, feita por importantes teólogos e líderes da Igreja?
Resposta: A Igreja deve andar pelo ensino das Escrituras Sagradas. Se teólogos e líderes antigos defenderam idéias erradas sobre a inferioridade da mulher, cabe à Igreja corrigi-las à luz das Escrituras, que mostram que Deus criou o homem e a mulher iguais. Porém, corrigir os erros dos antigos neste ponto não significa ordenar mulheres, pois aí estaríamos cometendo um outro erro. Certamente as mulheres não são e nunca foram inferiores aos homens, mas daí a abolirmos os papéis distintos que lhes foram determinados por Deus na criação vai uma grande distância.
Voltando ao tópico dessa postagem me preocupa o próximo passo que será mais um P em nossa sigla. Daqui a poucos dias assumiremos que somos a Ordem de Pastores e Pastoras Batistas do Brasil?
O pior foi ver uma diretoria da Ordem de Pastores Batistas do Brasil que não teve a convicção bíblica e tomou a seguinte decisão: “Cada Estado decide se quer ter pastoras ou não”. Hoje temos uma desordem clara quanto ao assunto de ordenação feminina.
Até quando faremos de conta que a tradição e história dos Batistas do Brasil estão se perdendo por causa da agenda progressista que nos sufoca e faz pressão a todo momento?
Já não somos bíblicos como denominação e estamos deixando de ser tradicionais por nos moldarmos as novidades que surgem.
Que Deus tenha misericórdia de nós e levante homens sábios e convictos para que façam como João Batista: “Ele perdeu a cabeça, mas não perdeu suas convicções”.
No amor de Cristo que nos une,
Pr André Guímel,
OPBB 15298